Essa semana será daquelas, mas eu me lancei um
desafio: equilibrar as horas de trabalho com os momentos de conversa pelo Gato.
Afinal, é como diz aquela expressão rodando os Instagrams por aí: ‘Você tem a
mesma quantidade de horas no dia que a Beyonce!’.
O tema dessa semana, em homenagem a uma conversa
deliciosa que tive com Jimo Salako,
será o ‘effortless style’. Mas, antes
de mergulhar nesse assunto, de longe um dos meus favoritos no momento, eu quero
dividir um pouco do carinho que recebi da blogueira brasileira Juliana Ali, do Juliana e a Moda. No último post da semana passada falei
sobre a Boy Chanel que anda
encantando muitas meninas e a Ju Ali foi super gentil me respondendo, em
e-mail, sobre os motivos que a levaram a optar pelo modelo.
“Essa Boy Bag é minha segunda bolsa
da Chanel (tenho uma classic flap mini pretinha), mas a primeira que comprei eu
mesma. A mini flap foi um presente do meu pai e, embora eu obviamente AME muito
ela, não fui na loja, escolher o que queria e tal. Então foi um belo momento
comprar uma Chanel pela primeira vez. Entrar na loja, sentir o clima, escolher,
pagar (quer dizer, pagar não foi assim tão gostoso ahahahahahah). Mas, falando
sério, a grande coisa de ter uma bolsa da Chanel, pra mim, vai além da beleza
do modelo. Claro que é uma bolsa belíssima, mas pra mim é, acima de tudo, uma
homenagem a uma mulher que admiro de todo o coração e que revolucionou a moda,
que é a Coco [Gabrielle Chanel]. Me sinto um pouco parte da história da Chanel
tendo uma bolsa da grife. Além disso, sim, é o couro mais macio do mundo, é o design mais incrível e bem pensado, etc
etc. Escolhi a Boy Bag porque é algo entre o clássico e o moderno. Não tem nada
de careta, mas tem um ar tradicional, que gosto muito. Acho que durará para
sempre, o que é importante considerando a fortuna que paguei nela!!!! A cor,
marinho, é um tom que combina com tudo e, pra mim, o mais chique que existe.”
Uma das coisas que a Ju me mostrou e que eu não havia
pensado de fato é a ideia de homenagear Coco. Achei super interessante além de acrescentar
um valor mais afetivo e contextual à peça, que já é carregada de história.
Além, claro, de todo o prazer estético e sensitivo que compõem a assinatura da
Boy Bag. E a espontaneidade de assumir que a bolsa tem uma etiqueta pesada não
é qualquer uma que declara! Thumbs up pra Ju Ali!
Não é muito mais bacana e rico conversar e não apenas
fazer suposições sobre o que a gente pensa?
***
This week promises to be one of those incredibly busy and crazy, the
very reasons why I decided to challenge myself to be able to coordinate working
on the thesis (and teaching) with my conversations here on the blog. After all,
‘you have as many hours in a day as Beyonce’, according to that random
Instagram poster that’s been all around lately.
This week’s theme on Gato is ‘the effortless’, a homage to an
inspirational conversation I had with JimoSalako last week. Yet, before exploring the world of effortless things, I
need to share a quick one-paragraph-conversation I had with the lovely Brazilian
blogger Juliana Ali (Juliana e a Moda) about my last
post on the Chanel Boy Bag. Ju – as
she likes to be addressed – was incredibly welcoming and kind in writing back
to me, on email, about her decision to go for that piece and I want to share her
words with you.
‘This Boy Bag is my second Chanel bag (I have a Classic Flap Mini in
black), but it’s the first I bought myself. The Mini Flap I got as a present
from my father and, although I obviously LOVE it, I didn’t go to the store to
choose it and so forth. So it was a great moment to buy a Chanel bag for the
first time. To go to the store, feel the atmosphere, choose and pay (well, I
mean, to pay was not exactly that great hahahahaha). But, seriously, the
greatest thing about having a Chanel bag, for me, goes beyond the beauty of the
piece. Of course it’s an incredibly beautiful item, but, for me above all, it’s
a kind of homage to a woman I admire with all my heart, Coco [Gabrielle
Chanel]. I somehow feel part of the brand’s history by owning one of its bags.
Besides, yes, the leather is the softest in the world; the design is incredible
and well conceived, etc. I’ve chosen the Boy Bag because it’s something between
the classic and the modern. It’s not even a little uptight or old fashioned,
but still has something traditional to it, I really like it. I think it’ll last
forever, which is important considering the fortune I’ve paid for it!!!! The
colour, navy, goes with everything and, for me, it’s the chicest of all.’ [My
translation]
One of the things she mentioned which I haven’t given any thought so far
is the idea of paying homage to Coco by acquiring one of the brand’s pieces.
That sounds so interesting besides incorporating a more emotional and
contextual value to the bag, which is already full of its own history. Not to
mention all the aesthetical and sensitive features that compose the bag’s
signature style. Oh, and let’s be honest, how adorable (not to say honest) is
it to hear someone admit the heavy tag of that bag? Really cool! So thumbs up
for Ju Ali!
Isn’t it much cooler and richer to actually talk to people about our
curiosities and thoughts instead of simply echoing them to ourselves?
Images: click on them to access the original source.
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