'A vida, se pensamos bem, é in/auguração diária, é projeto de atenção aos sinais do dia de hoje que anunciam o dia de amanhã. O amanhã que existe apenas na fantasia presente. Às vezes não há sinais, a vida parece pobre de semiose. É que fomos anestesiados para a nossa faculdade de fantasiar. Fantasias lembram ficções, ficções lembram livros que são objetos fantásticos, cofre onde se guarda o tesouro da imaginação. Pra ver um augúrio é preciso imaginar com força. O futuro não é óbvio. Ele requer leitura.'
Pra se pensar um pouco nessa reta final de 2013...
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