De novo
porque há alguns anos eu escrevi um texto um tanto reflexivo sobre moletons. E
as últimas duas estações me fizeram pensar mais um pouco sobre essa peça com
cara e praticidade de adolescente que de fato conquistou muita gente ‘grande’.
Quem gosta
de acompanhar blogs, sites, revistas (em papel, as melhores!) de moda,
comportamento, etc., deve ter reparado que muita gente fala sobre ‘moletons’.
Indispensável no guarda-roupa de qualquer adolescente que se prese
(especialmente se forem daqueles com logo de marcas estampados, sejamos
francos, ok?), essas pecas caíram nas graças de vários designers, e marcas como a Kenzo Paris, por exemplo, as repaginaram e transformaram-nas num
queridinho nos dias frios, mas não gelados.
Eu tenho
alguns, confesso serem todos mais simples, modelos femininos, sem estampas ou cores ousadas. MAS
em abril durante uma viagem a Paris num período de fim de inverno, quando as
temperaturas na Europa já estão mais amenas e a gente não precisa carregar um
iglu nas costas pra se aquecer, eu fui pega um tanto desprevenida por um dia
mais friozinho. E como resolvi meu problema? Emprestei o moletom do namorado
(bonitinho, não?). Uma peça simples, cor escura e sabem do melhor? O interior
dele é feito de uma camada grossa de algodão que parece lã e te faz suar,
acreditem!
O
resultado?
Então que a
moda vai e vem, num movimento gostoso que te oferece uma infinidade de opções
que você pode ou não abraçar, cabe apenas a você. E sabe qual o melhor jeito de
abraçar uma ‘tendência’? Conhecer o que mais te deixa bem com você mesma.
Ok, parece
conversa de autoajuda, mas é a verdade, um clichê terapêutico dos mais
verdadeiros. Não adianta querer abraçar algo que não vai te devolver o abraço
com o mesmo carinho. Se não te faz sentir a vontade, se te deixa com uma
sensação ‘esquisita’ com relação ao seu corpo, então pra que usar? E se você
leva isso a cabo você vai ver que se vestir não se trata de um ritual
complicado, que demanda um closet no estilo Carrie Bradshaw e uma conta bancária
do tamanho da família Kardashian. Você aprende a adaptar, re-utilizar, re-criar,
re-pensar! Você aprende!! (**sorriso feliz**). Gloria Kalil chama isso de ‘estilo’: você olha o que o mundo te oferece e escolhe somente aquilo que de cara pode chamar
de ‘seu’.
Mas então, e os moletons? Já usou depois de terminar o colégio? Já? Me mostra?
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