23 February 2014

Le bag crush: A word from Juliana Ali


Essa semana será daquelas, mas eu me lancei um desafio: equilibrar as horas de trabalho com os momentos de conversa pelo Gato. Afinal, é como diz aquela expressão rodando os Instagrams por aí: ‘Você tem a mesma quantidade de horas no dia que a Beyonce!’.

O tema dessa semana, em homenagem a uma conversa deliciosa que tive com Jimo Salako, será o ‘effortless style’. Mas, antes de mergulhar nesse assunto, de longe um dos meus favoritos no momento, eu quero dividir um pouco do carinho que recebi da blogueira brasileira Juliana Ali, do Juliana e a Moda. No último post da semana passada falei sobre a Boy Chanel que anda encantando muitas meninas e a Ju Ali foi super gentil me respondendo, em e-mail, sobre os motivos que a levaram a optar pelo modelo.

“Essa Boy Bag é minha segunda bolsa da Chanel (tenho uma classic flap mini pretinha), mas a primeira que comprei eu mesma. A mini flap foi um presente do meu pai e, embora eu obviamente AME muito ela, não fui na loja, escolher o que queria e tal. Então foi um belo momento comprar uma Chanel pela primeira vez. Entrar na loja, sentir o clima, escolher, pagar (quer dizer, pagar não foi assim tão gostoso ahahahahahah). Mas, falando sério, a grande coisa de ter uma bolsa da Chanel, pra mim, vai além da beleza do modelo. Claro que é uma bolsa belíssima, mas pra mim é, acima de tudo, uma homenagem a uma mulher que admiro de todo o coração e que revolucionou a moda, que é a Coco [Gabrielle Chanel]. Me sinto um pouco parte da história da Chanel tendo uma bolsa da grife. Além disso, sim, é o couro mais macio do mundo, é o design mais incrível e bem pensado, etc etc. Escolhi a Boy Bag porque é algo entre o clássico e o moderno. Não tem nada de careta, mas tem um ar tradicional, que gosto muito. Acho que durará para sempre, o que é importante considerando a fortuna que paguei nela!!!! A cor, marinho, é um tom que combina com tudo e, pra mim, o mais chique que existe.”


Uma das coisas que a Ju me mostrou e que eu não havia pensado de fato é a ideia de homenagear Coco. Achei super interessante além de acrescentar um valor mais afetivo e contextual à peça, que já é carregada de história. Além, claro, de todo o prazer estético e sensitivo que compõem a assinatura da Boy Bag. E a espontaneidade de assumir que a bolsa tem uma etiqueta pesada não é qualquer uma que declara! Thumbs up pra Ju Ali!

Não é muito mais bacana e rico conversar e não apenas fazer suposições sobre o que a gente pensa?

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This week promises to be one of those incredibly busy and crazy, the very reasons why I decided to challenge myself to be able to coordinate working on the thesis (and teaching) with my conversations here on the blog. After all, ‘you have as many hours in a day as Beyonce’, according to that random Instagram poster that’s been all around lately.

This week’s theme on Gato is ‘the effortless’, a homage to an inspirational conversation I had with JimoSalako last week. Yet, before exploring the world of effortless things, I need to share a quick one-paragraph-conversation I had with the lovely Brazilian blogger Juliana Ali (Juliana e a Moda) about my last post on the Chanel Boy Bag. Ju – as she likes to be addressed – was incredibly welcoming and kind in writing back to me, on email, about her decision to go for that piece and I want to share her words with you.

‘This Boy Bag is my second Chanel bag (I have a Classic Flap Mini in black), but it’s the first I bought myself. The Mini Flap I got as a present from my father and, although I obviously LOVE it, I didn’t go to the store to choose it and so forth. So it was a great moment to buy a Chanel bag for the first time. To go to the store, feel the atmosphere, choose and pay (well, I mean, to pay was not exactly that great hahahahaha). But, seriously, the greatest thing about having a Chanel bag, for me, goes beyond the beauty of the piece. Of course it’s an incredibly beautiful item, but, for me above all, it’s a kind of homage to a woman I admire with all my heart, Coco [Gabrielle Chanel]. I somehow feel part of the brand’s history by owning one of its bags. Besides, yes, the leather is the softest in the world; the design is incredible and well conceived, etc. I’ve chosen the Boy Bag because it’s something between the classic and the modern. It’s not even a little uptight or old fashioned, but still has something traditional to it, I really like it. I think it’ll last forever, which is important considering the fortune I’ve paid for it!!!! The colour, navy, goes with everything and, for me, it’s the chicest of all.’ [My translation]


One of the things she mentioned which I haven’t given any thought so far is the idea of paying homage to Coco by acquiring one of the brand’s pieces. That sounds so interesting besides incorporating a more emotional and contextual value to the bag, which is already full of its own history. Not to mention all the aesthetical and sensitive features that compose the bag’s signature style. Oh, and let’s be honest, how adorable (not to say honest) is it to hear someone admit the heavy tag of that bag? Really cool! So thumbs up for Ju Ali!

Isn’t it much cooler and richer to actually talk to people about our curiosities and thoughts instead of simply echoing them to ourselves?









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